Verdadeiros Heróis da Fé: A GUERRA CRISTERA

Опубликовано: 01 Январь 1970
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A repressão do Estado no México sobre a Igreja Católica foi a causa de um conflito armado que ficou conhecido como a Guerra Cristera (também conhecida como Guerra dos Cristeros ou Cristiada) e que se desenrolou entre 3 de agosto de 1926 a 21 de junho de 1929.

Em face da terrível perseguição contra a fé católica por parte do governo que se instalou no México, uma mistura de comunismo com socialismo, anarquismo e laicismo, os cristãos reagiram. Encontramos informação sobre a chamada “Cristiada” em obras como a de Aquiles P. Moctezuma, “El conflicto religioso de 1926”; Jean Meyer, “La cristiada”, I-III, e Lauro López Beltrán, “La persecución religiosa en México”.

A perseguição do governo à Igreja se caracterizou pela nacionalização dos bens eclesiásticos, a supressão das ordens religiosas, a secularização de cemitérios, hospitais e centros beneficentes, apoio a uma Igreja mexicana, uma tentativa de criar, em torno de um pobre padre, uma Igreja cismática “nacional” como na China.

A cristandade mexicana sustentou uma luta de três anos contra os Sem-Deus da época. Os laicistas da Reforma, haviam imposto a liberdade para todos os cultos, exceto o culto católico, submetido ao controle do Estado, à venda dos bens da Igreja, à proibição dos votos religiosos, à supressão da Companhia de Jesus e, portanto, de seus colégios, ao juramento de todos os funcionários do Estado em favor destas medidas, à deportação e ao encarceramento dos bispos ou sacerdotes que protestassem.

A orientação anticristã do Estado cristalizou-se na Constituição de 1917, onde o Estado liberal moderno, agravando as perseguições estabelecia a educação laica obrigatória, proibia os votos e o estabelecimento de ordens religiosas , assim como todo ato de culto fora dos templos ou das casas particulares. E não apenas perpetuava o confisco de bens da Igreja, mas proibia a existência de colégios de inspiração religiosa, conventos, seminários, bispados e casas curiais.

Um mês depois, o Papa Pio XI publicou a encíclica “Iniquis afflictisque”, onde denunciou as agressões sofridas pela Igreja no México:

“Já quase não resta liberdade alguma à Igreja [no México], e o exercício do ministério sagrado se vê de tal maneira impedido, que é castigado, como se fosse um delito capital, com penas severíssimas”.

O Papa elogiou com entusiasmo a “Liga Nacional Defensora de la Libertad Religiosa”, espalhada “por toda a República, na qual seus membros trabalham concorde e assiduamente com o fim de ordenar e instruir a todos os católicos, para opor aos adversários uma frente única e solidíssima”. E comove-se ante o heroísmo dos católicos mexicanos: “Alguns destes adolescentes, destes jovens — como conter as lágrimas ao pensá-lo — foram lançados à morte com o rosário na mão, ao grito de Viva Cristo Rei! Inenarrável espetáculo que se oferece ao mundo, aos anjos e aos homens”.

López Beltrán, considerando os anos 1926-1929, dá o nome de 39 sacerdotes assassinados, e o de um diácono e seis religiosos. Guillermo Ma. Havers recolhe os nomes de 46 sacerdotes diocesanos executados no mesmo período de tempo (“Testigos de Cristo en México, 205-8”). Muitos destes padres pertenciam à arquidiocese de Guadalajara ou à diocese de Colima, pois seus prelados, Monsenhor Orozco y Jiménez e Monsenhor Velasco, permaneceram em seus postos, com boa parte de seu clero.

A todos, deve-se acrescentar o nome do padre jesuíta Miguel Agustín Pro Juárez, beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de setembro de 1988. Por ocasião de um atentado contra o presidente Obregón, foram aprisionados e executados os autores do golpe, e, com eles, foram também eliminados o Padre Pro e seu irmão Humberto, que eram inocentes.

Robert Roya, em “The Catholic Martyrs of The Twentieth Century”, traz um relato impressionante:

“Dos mártires daqueles dias, nenhum chamou tanto a atenção do público no México e no resto do mundo como o Jesuíta Miguel Agustín Pro. Pro foi morto por um pelotão de fuzilamento em frente das câmeras dos jornais que o governo trouxera para gravar o que esperava ser o constrangedor espetáculo de um padre implorando por misericórdia. Foi uma das primeiras tentativas modernas de usar a mídia para a manipulação da opinião pública com propósitos anti-religiosos. Mas, ao invés de vacilar, Pro demonstrou grande dignidade, pedindo apenas a permissão de rezar antes de morrer. Após alguns minutos de prece, levantou-se, ergueu seus braços em forma de cruz – uma tradicional posição de oração mexicana – e, com voz firme, nem desafiante, nem desesperada, entoou de forma comovente palavras que desde então se tornaram famosas: ‘Viva Cristo Rey’.

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