Dra Sumika Moro, Geriatra, Doutorado em Fragilidade pelo HC FMUSP
Dr Edson Bor-Seng-Shu professor livre docente pelo departamento de neurologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP
Dr Marcelo De Lima Oliveira doutor pelo departamento de neurologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP
As transformações no corpo durante o envelhecimento ocorre por morte celular gradativa. Além disso, as funções celulares perdem a eficiência. Ocorre desidratação na pele, vértebras e ósseos. A biodinâmica da coluna muda por sobrecarga e por perda da musculatura. Importante ressaltar que não é normal a desfuncionalidade grave dos idosos, como emagrecimento com perda de massa muscular e lentificação. Esse processo é chamado de síndrome de fragilidade. Outra função muito afetada é a memória que muitas vezes revela síndrome demencial como Alzheimer. No sistema imunológico reduz no combate a infecção, porém, algumas são muito ativas levando inflamação no corpo. A digestão do alimento é mais lenta, a absorção dos alimentos diminuiu e a flora intestinal muda. Na boca, a infecção periodontal e gengivites podem estar associadas à pneumonia, estado inflamatório global e mal funcionamento cerebral, inclusive, predispondo ao Alzheimer. Além disso não ter dentes prejudica a nutrição do idoso.
Audição é um fator de associação muito forte com demência, especialmente com Alzheimer. Não ouvir bem reduz a estimulação neuronal e favorece a redução cognitiva. A colocação precoce da prótese e fundamental para manter as vias auditivas integras. A função visual também é importante para modular o cerebro e manter as vias neuronais traficas.
A propriocepção, ou seja, a capacidade de reconhecer a posição do corpo, reconhecer a condição da articulação, etc.
Determinação genética é responsável por 50% da longevidade e ambiente pelos outros 50%. Hoje o ser humano caminha para o potencial dos 100 anos de vida.
Idoso frágil é aquele que pequenas infeções como gripe, uma cirurgia simples, um transtorno emocional o idoso tem um stress e não volta mais a ser o que era antes. O diagnóstico de fragilidade pode ser feito pelo critério fenotípico: 1) perda de peso de 5% ou mais em um ano; perda de apetite; 2) fraqueza que pode se manifestar com maior dificuldade para carregar peso, subir escada; 3) lentificação, 4) exaustão (excesso de cansaço) e 5) inatividade física (pessoas ficam mais paradas). A maioria dos idosos frágeis são mulheres, porem, vivem mais. Isso ocorre pela incidencia maior de alterações osteoarticulares e menor massa muscular. Os distúrbios cognitivos estão associados à fragilidade.
Na fragilidade o tratamento é multidisciplinar incluindo a família e o entorno do paciente. Em distúrbios da marcha a atuação do fisioterapeuta é fundamental. Além disso, a nutrição, enfermagem, fonoaudiologia educadores físicos também sua muito importantes. A atuação da familia é fundamental no engajamento com o paciente.
Respeitar o idoso é fundamental para o bem estar deles. Muito importante é não despersonalizar o idoso, ou seja, manter os hábitos como sempre ele foi.
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